lunes, 14 de mayo de 2012

Estamos en CRISIS!!!


Con esta entrada dejo una deuda saldada con una buena amiga.

Señoras y Señores, estamos en crisis!!! Eso es lo que se oye por todos los lados. enciendes la tele oyes hablar de "crisis", pones la radio "crisis", lees el periódico "crisis", vas a la tienda del barrio (si es que ha podido sobrevivir a la ola del cerrado) y que oyes "crisis". No, no, si es que dentro de poco antes de respirar diremos crisis.
Pero aparte de la fuerte crisis económica que nos esta afectando, lo que estamos atravesando es una crisis moral en MAYUSCULAS. Porque digo moral, porque seamos realistas las cosas van mal, pero hay que ver como se aprovechan quien no tiene escrúpulos.
Hoy en día el pobre es mas pobre, y el rico cada vez mas rico. Aparte de las dificultades económicas, lo que se está creando, es un clima de malestar social debido a todas las situaciones de desigualdad que esta provocando la crisis. El vox populi tiene la sensación que los únicos que hacen esfuerzos son ellos, mientras ven que la crème de la crème de la sociedad no hace más que meterse en follones de corrupción y escándalos varios. Lo más triste de todo ello es que aquellos que mas tienen son los que menos ayudan y los que más exigen. 
Lejos de querer entrar en el melodrama de lo horrible que es la situación, soy muy consciente de que de la misma manera que se aprovechan los ricos, también encuentras de los que se quejan por vicio. De los que antes no hacían nada mas que quejarse, hasta del tiempo y que ahora lo continúan haciendo. Pero omitiendo ese colectivo tengo que deciros, queridos lectores, que a la clase media baja se nos esta poniendo la soga al cuello. Lo que yo no sé es si los gobiernos están analizando bien la situación de sus ciudadanos y digo eso porque viendo movimientos como el de los indignados, las manifestaciones en Grecia, y la forma como ardía Londres hace unos meses, me pregunto realmente si se dan cuenta de la magnitud de lo que esta sucediendo.
Francamente creo que no se dan cuenta que todas estas situaciones es como tener una cerilla al lado de un barril de pólvora. Si en 1789 unos cuantos campesinos franceses cambiaron el destino de toda una nación, imaginaros lo que puede suceder en 2012 teniendo acceso a toda la información que tenemos. Pero no hay que hacerme mucho caso porque yo tengo alma revolucionaria.
Pero si quiero que os quedéis con una cosa, que a los gobiernos les damos poder nosotros pequeños ciudadanos con nuestro voto, que los empresarios se hacen multimillonarios gracias a nosotros pequeños consumidores, y visto esto me pregunto:

Quién tiene el poder ellos o nosotros??

1 comentario:

  1. A crise! ;)

    Bom tema! Sobre a crise, um tema tão em voga, tão atual, que ultimamente tem andado tão na moda pelos países ocidentais (Europeus, principalmente dos que estão à volta da bacia do mediterrâneo, mas também dos Norte Americanos), muito haveria que dizer, muito haveria que aclamar, mas este blogue limita os caracteres dos comentários, o que nos obriga a ser sucintos, à qual o tema, com tamanha panóplia de argumentos que existem, nem sempre é possível.

    Mas, sobre o tema, permitam-me dizer que a crise (económica e financeira, isto é, a da vida das pessoas e a da falta de dinheiro ou de dinheiro mal distribuído), já há muitos anos se sente e vem definhando a passos largos para a situação atual.

    Todavia, talvez possamos dizer que esta crise assenta sobre uma outra ainda maior, que não a crise económica ou financeira, mas que umas desencadeiam as outras e que esta a que me refiro será a mãe de todas as crises, a matriz de todas elas, que é a crise dos valores, dos princípios, que se vem alterando, de uma forma opípara, sumptuosa, sem que todos tenhamos evoluído à mesma velocidade, na mesma proporção e, principalmente, no mesmo sentido.

    Os valores, que são a base da vivência em sociedade, que nos regem e que nos regulam, assim como os princípios, têm falhado, têm tido pouca preocupação por parte dos intervenientes, dando estes apenas importância ao momento, ao ato em que se veem envolvidos, olvidando todas as regras da sociedade em que se inserem.

    Ora, é esta crise de valores, de princípios que conduz ao ostracismo absoluto daquilo que nos foi transmitido, quer pela carta fundamental da nossa democracia (a constituição que rege cada país e sobre qual se jura cumprir e se canta um hino), assim como condenamos ao aviltamento, à desonra a raiz dos nossos valores, que são os atos nobres que nos devem reger e que nos foram sendo transmitidos na nossa matriz familiar pelos nossos pais, pela nossa família.

    O descredito e o abandono ou o desleixo, o esquecimento e o não querer saber destes valores, produzem em nós atitudes menos dignas, ou até reprováveis ou mal-aceites pelos outros que nos julgam no meio em que estamos inseridos e na sociedade em que vivemos. Causamos, muitas vezes sem nos apercebermos, situações deletérias, prejudiciais, que não é facilmente oblívio, esquecido, por todos quantos nos rodeiam, pois estas, quer sejam por más práticas, por má conduta, quer sejam por outros meandros afetam e têm repercussões na sociedade e na nossa vivência quotidiana.

    Contudo, esta crise de valores e de princípios repercute-se no dia-a-dia e na nossa maneira de agir e de pensar, que facilmente nos cria nevoeiro na forma como agimos e tem implicações, direta e indiretamente, na (crise da) economia e financeira. Bertrand Russel lembrava que quem tecnicamente domina a Finança não costuma ser muito amigo do Povo. Por isso, MSc Liliana Soares, corroboro as tuas palavras e concordo contigo quando afirmas que vivemos uma crise moral. Até me atreveria a mais, dizendo mesmo que, para além de todas as crises já elencadas, vivemos uma crise de relações interpessoais. ;)

    Beijos e abraços,
    Agostinho Vassalo

    ResponderEliminar