jueves, 22 de marzo de 2012

Nos vamos al cine!!!!!

Bueno comienzo mi primera entrada al blog con un tema que a todos, de una manera u otra nos gusta, el cine y que tan de moda esta últimamente, con noticias como el cierre de megaupload. Y de esta manera rindo mi homenaje personal al séptimo arte. Que seria de nuestro mundo sin el cine??

El cine en realidad tiene muchos significados diferentes. Para unos es un pasatiempo, para otros una buena manera de acabar la tarde del domingo, a otros les sirve para dejar de pensar en los problemas, para algunos es una pasión… El cine es un sitio donde lloras, ríes, te enfadas, tienes miedo y todo puede ser posible en una sola película. El cine nos da un sinfín de emociones que nuestro día a día no nos proporcionan. Durante dos horas nos podemos meter en la piel de diferentes personajes. Que queréis que os diga escaparse de vez en cuanto de uno mismo no esta nada mal?? Ayuda a hacer el punto!

La industria de las ilusiones satisface toda clase de deseos. A algunos el de la fama, otros el del dinero, el de interpretar, el de escribir, el de soñar… Y para muchos como es mi caso es de sentarme en mi butaca, con mis palomitas, para ver una buena película y con buena compañía. Trasladarme al mundo de los sueños, donde todo es posible, donde existen magos, vampiros, dragones, mazmorras.... Creando historias que te marcan, que te hacen reflexionar de lo frágil que es la vida. Un lugar donde los sentimientos se multiplican, las emociones abundan y te emocionan. Donde un beso significa mucho más que un beso, una caricia es más que una caricia. Quien no ha hecho parte de su historia personal una película, o a hecho como suya la canción de una película?

Estas sensaciones se están muriendo poco a poco. El cine es un enfermo crónico, que cada día esta más cerca de su fin si no comenzamos a ponerle freno. Esas emociones que nos hacen vibrar en nuestra butaca se ven amenazadas por varios motivos: La avaricia de los productoras, los gobiernos, las páginas de descarga gratuita, Internet en si, entre otros, son los causantes de esa enfermedad que esta destruyendo la industria de la ilusiones. Dejo a la reflexión de cada uno si está bien o no que la situación continúe como está.

Pero dejando todo este tema de lado, la contribución del cine en nuestras vidas siempre ha sido buena. Todos hemos crecido con una película que nos ha marcado profundamente. El cine nos ha dado tema de conversación a muchos, y nuestros primeros besos fueron en la sala de un cine. Por eso yo le estoy agradecida a lo que me ha aportado y a lo que me pueda aportar. Solo espero poder continuar diciendo:

NOS VAMOS AL CINE?

5 comentarios:

  1. Ozu, despues de ponerte tant pesada, aqui tienes tu comentario!!jijiji!! es coñaaaaaaaaa!!
    La verdad es q estoy totalmente de acuerdo contigo!! aun asi tb te digo q esto nos lleva a un debate; y es el siguiento:
    Pq la gente prefiere utilizar internet para sus descargas?¿ no sera pq los precios de los cines han augmentado considerablemente?¿ soy un poco toca narices, y estoy de acuerdo contigo, pero tb te digo que yo soy una de esas personas que se descargan las pelis por internet.
    Aun asi, sabes q se te quiere!! y q me ha gustado muxisimo tu primer blog!!!se te quiereeeeeeeee

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  2. Dear friend Dra. Mestre (MSc) Liliana! ;)

    Seguindo a tua sugestão do facebook “Tengo un blog, porque nos lo mirais?”, decidi olhar para ele, não fugazmente ou de soslaio, mas de frente, absorvendo a problemática sobre o qual elucidas as tuas opiniões, que comummente comungo dela, em que também eu tecerei algumas considerações vincando o meu ponto de vista.

    Mas, primeiro que tudo, deixa-me felicitar-te pela criação do teu blogue, pois permite-te escorrer para aqui tudo o que te vai na alma – ou no espírito, como dizem os italianos –, mas que para mim é a mesma coisa. Depois, também, parabernizar-te pela escolha do tema com que inauguras o teu blogue – que não sei se o blogue versará apenas sobre esta temática, ou também sobre outros assuntos que consideres pertinentes e que entendas que merecem ser explanados –, mas este é um assunto atual, que merece reflexão, sobre o qual verterei algumas considerações, que não serão mais que umas achegas para, quiçá, valorar o debate. :)

    No entanto, deixa-me dizer-te que me expressarei na língua deste país que se situa entre os 37º e os 42º N, pois, apesar de o português ser apenas a 5ª língua mais falada no mundo, espalhada por nove países, com quase 300 milhões de falantes (um pouco mais do que toda a população dos 50 estados que constituem os Estados Unidos da América), é nesta língua do país mais antigo da Europa (que é independente deste 5 de Outubro de 1143, pelo tratado de Zamora, e leva mais de 800 anos de história), que, tal como Luís Vaz de Camões, me expresso melhor, e, tal como ele, “Cantando espalharei por toda a parte, Se a tanto me ajudar o engenho e a arte.” :)

    Por falar em arte, e é sobre a 7ª arte que versa o teu primeiro post neste teu blogue, consente-me dizer-te que, tal como em tudo, o cinema sofre da evolução. Temos que perceber que aquele tipo de cinema iniciado pelos Irmãos Lumière pouco depois do Natal de 1895 sofreu várias metástases ao longo do tempo, próprias da evolução e do querer mais e melhor, difundindo-se, o que lhe acrescentou qualidade em toda a sua abrangência plural. E isso – e, na minha opinião, ainda bem (!) –, não é possível de freiar. Assim como também não é possível freiar todas as situações deletérias que que vêm em parasitismo com tudo o que a evolução traz de bom.

    Repara que o cinema facilita um fluir de sonhos, de magia, assim como uma antecipação de hipotéticas situações, que algumas poderão vir a tornar-se reais, mas que outras não passam de retratos utópicos ou imaginários. Mas, para além desta fleuma superficial, o cinema carrega consigo memórias de outros tempos, ou atuais, mostrando-nos locais, produtos ou coisas que ajudam a constituir toda a arte cénica. Transporta ainda consigo olhares geográficos próprios de um realizador, retratando geografias diferentes, paisagens e culturas pertencentes a locais diferentes, a países diferentes, respeitando mundividências diferentes. Quem não tomou já conhecimento de locais como a Índia ou a China, o Brasil ou o Perú, a França ou a Itália, a América ou o Canadá, o Zimbabué ou a África do Sul, a Indonésia ou a Rússia, através do cinema? Quem não viu já locais emblemáticos serem expostos e retratados nos patamares do cinema? (parte 1)

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  3. (parte 2) É esta magia e esta multiculturalidade, que faz parte do nosso imaginário geográfico ou do nosso mundo dos sonhos, que o cinema traz ao proscénio das nossas vidas que não deveremos perder ou olvidar, e que o cinema tão bem reproduz.

    Matthew Gandy, professor na London’s Global University e especialista em Paisagens Cinematográficas, ou Ana Francisca Azevedo, possuidora de um doutoramento em Geografia do Cinema, onde aborda problemáticas como, por exemplo, as “...representações culturais do espaço e do lugar...”, acusam nos seus trabalhos de investigação científica o quanto o cinema é benéfico para compreensão e interpretação do dia-a-dia.

    Podemos então dizer que o cinema nos embebeda no mundo dos sonhos, da saudade, do desejo, do querer, da interpretação e da magia que tão bem sabem fazer os americanos, os britânicos ou mesmo os indianos, e até mesmo os franceses, espanhóis, mexicanos e portugueses (cujo Manoel de Oliveira, cineasta português a caminho dos 104 anos, é exemplo), mas que temos de saber discernir o que é do cinema, o que só no cinema se vive e só ao cinema pertence, e não nos deixarmos emocionar ou envolver e passarmos a viver as nossas vidas (ilusórias) como se fossem as representadas nas películas. Sabermos dosear o quanto podemos adicionar à nossa vida de cada parte e encontrar a fronteira que nos permite distinguir o que a cada lado pertence ou conseguirmos encontrar o muro dos nossos limites que não devemos transpor, é uma outra arte que todos teimosamente deveríamos conseguir encontrar.

    A tradição de representação, que já vem de tempos de outrora, feita através de pinturas em cavernas, de pinturas rupestres, ou de um imaginário criado a partir de mitos, como é o caso, por exemplo, de Platão com a Alegoria das Cavernas, é bem antiga (datam do Paleolítico Superior, com mais 40 000 a.C.) e tem perdurado – e perdurará – no tempo.

    Esta de Torre Babel, com a vontade de alcançar o Céu (que moveu um sonho – inatingível) e esta incomunicabilidade entre personagens não relacionadas que o cinema, por vezes, proporciona, deu origem a um filme e que este tão bem retrata como é possível ver o cinema congregar em si locais diferentes, com pessoas nativas de locais diferentes, com costumes diferentes, que se veem obrigadas a reaprenderem, a se aceitarem e a provocarem um intercâmbio de vontades e necessidades (algumas delas comuns), que só o próprio cinema permite esta antecipação de situações não vividas, mas que são benéficas para provisões futuras.

    Por isso, por tudo isso, as vantagens desta fábrica de sonhos e de magia, que é o cinema, é enorme e de extrema importância. Sei bem que todos desejámos que a evolução que o cinema viveu tenha acontecido, assim como creio que todos queremos que não haja aviltamento desta indústria. Contudo, o progresso traz consigo isso mesmo, a permissão a que todos tenham acesso à informação, ao incremento de facilidades e à possibilidade de todos usufruirmos delas. Foi com essa vontade que o Austro-Húngaro, Sr. Von Neuman (considerado o Pai dos computadores), quando, em 1947, arquitetou os computadores tal como os ainda os usamos hoje, os criou e os colocou de acesso a todos. No mesmo sentido, quando em 1970 Vinton Cerf, um dos criadores da internet, ou em 1971 Ray Tomlinson criou o correio eletrónico (e-mail), era com este sentido de partilha e de acessibilidade, mas também de fácil e rápida difusão, de que a informação fluísse à velocidade da luz e chegasse de uma forma fácil e rápida a todos. Ora, não sendo oblívio todo este progresso, como podemos agora pedir a todos os utilizadores das novas tecnologias que não usem aquilo que facilmente lhes foi dado e que foi colocado ao seu dispor? Como podemos impedi-los disso ou limitar-lhes a vontade? Quem tem o ceptro para conseguir isso?

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  4. (parte 3) Mas, de igual forma, e até, provavelmente, com maior frequência devido à ligeireza e a uma maior facilidade de obtenção, estará a música, pois esta também se encontra deixada ao ostracismo absoluto das regras de não violação de direitos de autor e do abuso regras criminais (em Portugal) a que todos estamos sujeitos. Quantos não fizeram já cópia de um Compact Disc original? Quantos não gravaram já cassetes a partir de outras? Quantos não clonaram já qualquer coisa? E pergunto: mas não vivem os artistas dos espetáculos que fazem e, principalmente, das cassetes e dos CD’s que vendem? E então, se a maioria fizer download de músicas ou deixar de comprar CD’s, os artistas conseguem sobreviver só com os espetáculos? Vão eles deixar de compor e fazer músicas? Iremos, futuramente, ficar sem música e sem cinema? Então, se isso acontecesse, quão triste seria o mundo! :( Viver num mundo sem alegria e sem sonhos será como chegar à Holanda e encontrar, no Keukenhof garden, as flores do prefeito de Lisse todas murchas. Acredito que não é isso que desejamos, nem é num mundo assim que queremos viver.

    Em Portugal, e talvez de igual forma ou com um sistema semelhante noutros países, existe uma – pequena – compensação dada aos autores, como forma de amenizar prejuízos, através de uma estrutura criada para defender estes de alvo de piratarias, ou para reivindicar os seus direitos, chamada de Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), em que pagamos os direitos de reprodução para organização de festas e espetáculos, assim como também todos os clientes de eletricidade veem-lhes cobrado na fatura de eletricidade um valor destinado à SPA, designado de “contribuição audiovisual”, pelo uso, mesmo não tendo, de televisão ou rádio.

    Contudo, e como esta exposição já vai longa e permitir-nos-ia continuar a expor pontos de vista por mais algumas horas, não me vou alongar muito mais. Gostaria apenas de lembrar que me sinto incapaz de medicamentar este problema. E gostaria também de lembrar que a cópia é também ela uma arte milenar criada pelos copistas na Idade Média, primeiro para o palimpsesto, com toda a evolução a partir daí para o pergaminho, papiro, papel, e agora mais recentemente para as películas, para os filmes, para as cassetes, CD, DVD, Pen, MP4 e todos os periféricos de suporte digital, etc.

    Termino desejando a todos quantos vejam versados aqui as vossas opiniões e sugestões um bem-haja pela participação crítica e construtiva, e para a Dra. Mestre Liliana, espero que ela nunca se resigne a expulsar para aqui (e noutras formas) aquilo que a atormenta, dando-lhe, mais uma vez, os PARABÉNS pela criação deste blogue. ;)

    Espero também ter dado contributos para o tema. Caso não tenha acontecido, e agora que estamos próximo da Páscoa dos católicos, fazei-me como está escrito no evangelho de São Mateus, em que Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, quantas vezes perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” E Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas setenta vezes sete.” Caso não estejais de acordo com o que digo, assim como com a extensão do que escrevo, perdoai-me 70x7 vezes. ;)

    Parabéns Liliana!

    Beijos e abraços,
    Agostinho Vassalo


    Post-Scriptum: corroborando as palavras de Sara Diéguez no facebook da Liliana, eu também discordo da Liliana e digo o mesmo que a Sara: “...nem todos nos deram o primeiro beijo no filme!” :)

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  5. Depois deste – pequenino – comentário que te fiz anteriormente, :) afinal, o cinema, para além de todas as vantagens que a gente lhe conhece, também acresce outros benefícios à saúde, através da alimentação, principalmente para os deleitantes das “palomitas”... :) Mas, pelos vistos, para as podermos degustar com qualidade, isto é, para nos fazerem bem em toda a sua quantidade, devemos confecioná-las com pouca gordura e sem sal ou açúcar. ;)

    Cá fica o link onde podem auscultar a news daquilo a que me refiro... ;) http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=2385570

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